sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mensagem de Bento XVI em Assis

 
As religiões jamais podem ser motivo de violência. Os credos e o diálogo inter-religioso são e devem estar baseados na paz. Foi a evocação que Bento XVI lançou de Assis, nesta quinta-feira, diante dos expoentes de todas as religiões do mundo, e a um grupo de agnósticos, por ocasião de uma nova Jornada mundial de oração e de reflexão pela paz, à distância de 25 anos do histórico encontro realizado por iniciativa de João Paulo II.
O Papa e os cerca de 300 participantes do encontro "Peregrinos da verdade, peregrinos da paz" chegaram pela manhã à cidade de São Francisco a bordo de um trem, que no final do dia os trará de volta a Roma. De fato, tendo partido às 8h locais da estação vaticana, o trem Etr 600 das Ferrovias italianas, formado por 7 vagões, tinha a bordo o Santo Padre e cerca de 300 pessoas.
Bento XVI continuou afirmando que, desde então, “infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias”. Então o Papa falou sobre o terrorismo, e deste ressaltou a motivação religiosa que, muitas vezes, serve como justificativa para o que o classificou de “crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido”. “Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência”. E acrescentou: “o que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição”. 
Bento XVI ainda chamou a atenção para o fato de que os agnósticos “chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais”.
Concluindo, o Papa assegura de que “a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência e do seu compromisso pela paz no mundo”.

Fonte: CNBB

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ENCONTRO CONTINENTAL DE JPIC

Com o tema a respeito da Justiça Ambiental,  haverá de 01 a 07 de novembro em Quito - no Ecuador o Encontro Continental de JPIC-OFM. Neste encontro se farão presentes os irmãos que trabalham no Escritório de JPIC em Roma e o Secretariado Geral de Missão e Evangelização. Ainda teremos a presença dos Provinciais que formam a UCLAF, como também  os delegados pelas Conferências de Evangelização e Missão e Animadores de JPIC representando suas entidades.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Francisco, o Mundo tem Saudades de Ti (João Paulo II) - 25 Anos do Espírito de Assis


No dia 27 de outubro celebra-se em todo o mundo o Espírito de Assis que neste ano completa 25 anos. Neste momento significativo recordaremos a atitude de diálogo fundamental do papa João Paulo II, quando nesse dia, do ano 1986, convidou líderes de diferentes Religiões e Credos para rezarem juntos na Igrejinha da Porciúncula em Assis, a favor da Paz!
Assim, todos nós podemos juntos nos reunirmos na celebração do diálogo inter-religioso, nas diferentes fraternidades e de diversos meios se faça celebrar a paz e a vida entre os povos e as religiões.
Que essa atitude de diálogo fraterno pela Paz nos envolva de forma pessoal e comunitária e que em nossos grupos, pastorais, comunidades onde celebramos, paróquias ou movimentos onde atuamos façamos uma "memória celebrativa" e "jubilar".
O Diálogo em favor da Paz é algo de que a sociedade "geme em dores de parto". Nós franciscanos a exemplo do nosso Pai Seráfico somos convidados a sermos os pioneiros na promoção da Paz e do Bem a todos os homens, culturas e povos.

Fique sabendo... O Espírito de Assis

Em 27 de outubro de 1986, João Paulo II realizou um grande sonho: ele convidou os representantes das religiões do mundo a Assis, para que uma única canção de paz, provenientes de muitos corações e em muitas línguas, pudesse ser enviada ao Deus único. Este convite foi aceito por 70 representações das principais religiões. Eles ofereceram a esperança de um mundo diferente: renovado, profundamente fraterno e verdadeiramente humano. O evento em si trouxe uma importante mensagem: que o desejo de paz é compartilhado por todas as pessoas de boa vontade, mas tendo em conta a situação do mundo e as relações entre os povos, a paz verdadeira só pode ser alcançada através de uma intervenção divina.
A reunião foi de orações. A oração foi desenvolvida no contexto espiritual de cada uma das religiões ali presentes. Os participantes foram convidados a tocar sua interioridade na liberdade, levando a oração de toda a humanidade a Deus. Eles reconheceram que os seres humanos por si só não são capazes de alcançar a paz que almejam.
Parece que o clima de fraternidade universal que paira sobre a cidade de São Francisco tocou os corações das pessoas, provenientes das mais diversas origens. Esta experiência foi nomeada como o Espírito de Assis, e em 1987 na mensagem do Dia Mundial da Paz também foi chamado de "A Lógica de Assis". Durante a primeira reunião, na frente da capela da Porciúncula, João Paulo II disse que escolheu "a cidade de Assis como local para este dia de oração, devido ao significado especial do santo venerado aqui, São Francisco, que é conhecido por muitos em todo o planeta como um símbolo de paz, reconciliação e fraternidade." Desta maneira, o Papa decidiu promover esta iniciativa em nome de São Francisco, o homem que derruba barreiras, e que é irmão de todos.
Em 2011 vamos comemorar o 25º aniversário do primeiro encontro do Espírito de Assis. Essa comemoração será realizada nos locais originais, na cidade de Assis. Uma mensagem de paz é tão necessária hoje quanto era há 25 anos atrás, juntamente com um compromisso concreto de construção da paz em nosso mundo. Como Bento XVI afirmou há cinco anos atrás, o mundo mudou desde a primeira comemoração. Às religiões não é pedido apenas o diálogo, mas sim que esse diálogo possa alcançar a todas as pessoas, sejam elas crentes ou não. Mais ainda, estamos sendo desafiados a ir para além da humanidade, porque a violência está chegando também à criação de Deus. Há uma consciência crescente em todas as tradições religiosas que o respeito e as relações pacíficas devem ser cultivadas entre todas as pessoas e, da mesma forma, entre as pessoas e todas as criaturas.
Seremos fortalecidos se nos unirmos no Espírito de Assis e rezarmos, como nossas respectivas tradições religiosas nos ensinam, para que nos comprometamos com ações concretas que nos permitam enfrentar as ameaças à paz e ao meio ambiente em nosso mundo hoje.

O nosso Convite


Pedimos que esta mesma atitude de diálogo fraterno pela Paz nos envolva de forma pessoal e comunitária e que em nossos grupos, pastorais, comunidades onde celebramos, paróquias ou movimentos onde atuamos façamos uma “memória celebrativa” e “jubilar”, a pedido da Ordem, através de momentos de oração pela Paz. Mais que próprio do nosso carisma, o Diálogo em favor da Paz é algo de que a  sociedade “geme em dores de parto”. Nós franciscanos a exemplo do nosso Pai Seráfico somos convidados a sermos os pioneiros na promoção da Paz e do Bem a todos os homens, culturas e povos.

Fonte: Secretaria do SIFEM-CFMB.